quarta-feira, 4 de julho de 2012

Tá Faltando Verniz Pra Essa Cara de Pau

Crédito do blog Toni Martins

O saudoso Dinarte Mariz dizia que todo o homem tem seu preço e ele sabia o preço de cada um, por algum tempo perdi a lembrança do sincero refrão do saudoso lider seridoense.
Como a história dá uma volta ao passado, a lição do velho alcáide, veio a tona em 2.012 pelas mãos do vereador Keide Soares em Carnaubais.
Quando Keide entrou pra politica no seu primeiro mandato em 2.004, uma certa vez observando uma das suas atitudes, seu  movimento de pressão pra conseguir algo que desejava junto ao prefeito Zenildo Batista tive a feliz opinião de dizer que o vereador era um Zé de Pedro melhorado ou seria um Ponciano das antigas na praticidade do parlamento municipal. 
Tempos depois achei que tinha errado no que falei, o rapaz havia se transformado num politico sério, palavra sempre exposta com relativa segurança, principalmente no combate as coisas públicas, discurso oposicionista, convicto na defesa da moralidade pública, sem querer dá márgem ao cambalacho tão comum por outros legisladores mirins.
Quantos comentários fiz neste blog, achando ser Keide um opositor responsável, honesto, sincero, homem de palavra e convição digna de uma legítima representatividade popular.
Quando nosso blog divergia minimamente desse pensamento, as vezes querendo duvidar um pouco do seu comportamento, o vereador ligava pra nossa redação cobrando um pouco mais de respeito e atenção, dizia sempre, serei candidato a prefeito não abro nem pro trem, vou contar meus votos, mas não me entrego a Luizinho nem a esse forasteiro chamado Dinarte Diniz.
Ledo engano da nossa parte, me deixei iludir pela falsa personalidade do vereador, não ficou com Luizinho por que o gestor não se arriscou a dá ele o que foi pedido, o prefeito teve juizo, seria bastante temerário, negociar algo da forma que ele propôs seria cair num abismo.
 Mas como em toda negociação expúria existe um corrupto e corruptor, o vereador achou quem topasse o negócio da forma que ele queria.
Sua palavra de honradez caiu na vala comum da insignificante estrada de quem não presa o que diz e o que faz, vendeu-se como batata de feira.
Lembro que certa vez estava na Ceasa em Natal e um carro de carregado de batatas chegava das bandas da Paraiba, mas o inteligente mercador, pra vender seu produto gritava: chegou batata  do Assu, veja que beleza, é boa, é saborosa.
 Assim fez Keide Soares, fez uma represa do seu comportamento ilibado, pra depois macular da noite pro dia, valorizou seu passe igual a jogador de futebol, fez como Ronaldinho Gaúcho no Flamengo vendeu sua fama sem ter mais o bom futebol pra apresentar.
Aquela história que sempre me dizia: Professor vou contar meus votos, era uma invenção da sua nova engenharia, vou seguir seu exemplo de 1988, vou ser candidato, vou até o fim,  contra essa turma que não quer trabalhar por Carnaubais.
 Quanta mentira, quanta lorota, quantas palavras perdidas no vazio deste imenso horizonte, sem eco, sem o respeito que antes alguém podia lhe atribuir.
Tudo bem Keide Soares, cada um escolhe o caminho que quer pra andar, mas não tenha raiva de mim, por emitir aqui uma opinião ao seu respeito, sua trajetória politica chegou ao fim, você cavou sua sepultura, fazendo jazigo de luxo pra conviver de agora em diante. Lamentamos que uma promessa que poderia ser boa, tenha se transformado tão rapidamente numa balela, sem o devido futuro que alguns inocentemente tenha por algum tempo imaginado, compre verniz, dê um brilho melhor a sua cara de pau, pra que o cupim da vergonha popular na acabe tão rapidamente sua caricatura disfarçada de politico, sem palavra pra empenhar.
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